A partir de hoje POSTS meus que foram publicados e apagados (noutro Blog) mas que consegui recuperar graças a uma dica amiga. Nada de especial, nem importante, fica o registo.
Um dos livros das minhas férias de 2011, sombrio, duro e
surpreendente do mesmo modo que comove. Patti Smith partilha a sua
história para homenagear um dos homens da sua vida, o fotógrafo Robert
Mappletthope.
É a vida malvada do rock’n’roll
da boémia e das drogas, o sexo, a fome e a inacreditável parada de
intervenientes das artes e música americana a partir dos finais da
década de 60 e início de 70. Patti Smith escreve de modo fluido sem
evitar os temas controversos.
Episódios
fantásticos, o primeiro encontro (Patti ainda era uma perfeita
desconhecida) com Allen Ginsberg ou quando vivia no Hotel Chelsea, em
Nova Iorque, no quarto de Janis Joplin viu chegar um tal Kris
Kristofferson com uma música nova para Janis cantar.
Vale
a pena a leitura, um rol (ou melhor um rock’n’roll) de histórias e
acontecimentos de quem os viveu em primeira mão. Para mim foi uma
surpresa, Patti a poeta e a artista rock’n’roll, o seu fundo moral e
católico, e a sua história de amor na selva da Nova Iorque artística e
selvagem.
Abel Rosa em 8 de Setembro de 2011
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