terça-feira, 6 de setembro de 2011

Homenagem dos Bee Gees aos Beatles


Ontem à noite apanhei, por perfeito acaso, um óptimo documentário em duas partes sobre os Bee Gees, no Biography. É de facto uma lástima que um canal de televisão que podia ser tão bom seja gerido por autênticos sapateiros. São as traduções idiotas, são as pronúncias absurdas dos locutores nas odiosas dobragens, são os anúncios em espanhol nos intervalos, é de perder a paciência. Este documentário, graças a Deus, não era dobrado, era legendado. Pena é que se tenham esquecido de legendar a primeira parte. Julgarão eles que toda a gente fala um inglês fluente? Então em Espanha, imagino, com a qualidade nula do inglês daquela gente, deve ter tido enorme assistência.

Adoro, sempre adorei os Bee Gees da primeira fase. Ou não fossem eles os autores de um dos discos da minha vida, Odessa, que também é um dos discos da vida do Abel. E os Bee Gees adoravam os Beatles, claro. Fiquei deliciada com o vídeo abaixo. Eu, que não suporto covers dos Beatles por ninguém (tirando Peter Sellers, claro), sorri enternecida com esta da televisão australiana. Os Beatles ainda eram praticamente desconhecidos na Austrália, mas Please Please Me, segundo o apresentador (que não refere os Beatles), estava no Top do Reino Unido, o que nos indica com toda a segurança que esta actuação é dos primeiros meses de 1963. Barry Gibb tinha apenas 16 anos e os gémeos Robin e Maurice apenas 13 (basta olhar para a diferença de alturas). Não percam o hilariante segundo final.

Não resisto a acrescentar o comentário da pessoa generosa que publicou isto no YouTube:


«Performing on Sydney's Channel 9. Host Brian Henderson does not mention the Beatles by name, because they are still unknown, unlike the Bee Gees. It is actually the biggest compliment to both bands to compare so go ahead. BTW, the Bee Gees are yet to make recordings, so this is prior to their first release. They are still a novelty television act.»

2 comentários:

Abel Rosa disse...

Simplesmente delicioso, o final então é de ir às "largimas"...

Zé Dias da Silva disse...

Muito interessante e curioso.
Ainda bem que publicou isto.